CASO JOÃO VITOR

Professor ajudou a tramar morte de amigo, diz delegado

Por Da Redação 29/08/2017 - 13:29

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Foto: Assessoria
Foto: Assessoria

A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AL), durante coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira, 29, apresentou detalhes da morte do jovem João Vítor Dantas Vasconcelos, de 20 anos. 

Ele foi assassinado a tiros no Pontal da Barra, em Maceió, no dia 27 de março. Segundo o delegado Fábio Costa, os algozes da vítima foram os próprios amigos, entre eles, um professor de um cursinho. 

O crime, ainda de acordo com o delegado não teve motivação concreta. 

A execução

João Vítor estava com quatro amigos, incluindo o irmão e o vizinho, quando foram abordados por um homem chamado Jonatas Santos da Silva, que anunciou um assalto. 

Jonatas pediu que todos ficassem de joelhos e aproximou-se apenas de João Vítor, alegando que ele fazia parte de um organização criminosa. 

Mesmo o jovem negando pertencer ao grupo, Jonatas efetuou os disparos na cabeça de João Vítor, que acabou falecendo.

Jonatas foi reconhecido por testemunhas e confessou o crime. 

Também teriam participado do crime, os amigos da vítima: Thiago Fernando Fonseca Lima, que é professor de cursinho pré-vestibular e de uma escola particular; e os universitários Hugo Marcel Marques Félix, Valmir Vieira dos Santos e Bruno Ricardo Santos Amorim.  

O delegado da homicídios informou que foram cumpridos os mandados de prisão preventiva de Jonatas e Thiago Fernando. Entretanto, Valmir, Bruno e Hugo são considerados foragidos.

Crime torpe

Thiago Fernando e Hugo teriam ligado para João Vítor o chamando para fumar um baseado em um determinado local. 

Valmir e Bruno teriam recebido através do Whatsapp a localização de onde os outros estariam e levaram Jonatas para executar a vítima.

Fábio Costa também contou que não houve um motivo para que acontecesse o crime, além de pequenas desavenças entre a vítima e os amigos.



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