CASO JOÃO VITOR
Professor ajudou a tramar morte de amigo, diz delegado
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AL), durante coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira, 29, apresentou detalhes da morte do jovem João Vítor Dantas Vasconcelos, de 20 anos.
Ele foi assassinado a tiros no Pontal da Barra, em Maceió, no dia 27 de março. Segundo o delegado Fábio Costa, os algozes da vítima foram os próprios amigos, entre eles, um professor de um cursinho.
O crime, ainda de acordo com o delegado não teve motivação concreta.
A execução
João Vítor estava com quatro amigos, incluindo o irmão e o vizinho, quando foram abordados por um homem chamado Jonatas Santos da Silva, que anunciou um assalto.
Jonatas pediu que todos ficassem de joelhos e aproximou-se apenas de João Vítor, alegando que ele fazia parte de um organização criminosa.
Mesmo o jovem negando pertencer ao grupo, Jonatas efetuou os disparos na cabeça de João Vítor, que acabou falecendo.
Jonatas foi reconhecido por testemunhas e confessou o crime.
Também teriam participado do crime, os amigos da vítima: Thiago Fernando Fonseca Lima, que é professor de cursinho pré-vestibular e de uma escola particular; e os universitários Hugo Marcel Marques Félix, Valmir Vieira dos Santos e Bruno Ricardo Santos Amorim.
O delegado da homicídios informou que foram cumpridos os mandados de prisão preventiva de Jonatas e Thiago Fernando. Entretanto, Valmir, Bruno e Hugo são considerados foragidos.
Crime torpe
Thiago Fernando e Hugo teriam ligado para João Vítor o chamando para fumar um baseado em um determinado local.
Valmir e Bruno teriam recebido através do Whatsapp a localização de onde os outros estariam e levaram Jonatas para executar a vítima.
Fábio Costa também contou que não houve um motivo para que acontecesse o crime, além de pequenas desavenças entre a vítima e os amigos.